Protocolo cria grupo de trabalho multidisciplinar para estruturar parcerias.
A presidenta da CAIXA, Rita Serrano, assinou na tarde desta quarta-feira, 19 de julho, um protocolo de intenções com os bancos públicos federais - Banco do Brasil, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia, que cria um grupo de trabalho para estudar e estruturar parceria entre as instituições visando compartilhar e ampliar a capilaridade de serviços em suas unidades físicas.
O encontro contou com as presenças do secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, da presidenta do BB, Tarciana Medeiros, do presidente do BNB, Paulo Câmara, do presidente do BASA, Luiz Claudio Moreira Lessa, da secretária de Coordenação e Governança das Empresas Estatais - SEST, do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Elisa Vieira Leonel, da secretária de Gestão Corporativa - SGC, do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Cilair Rodrigues de Abreu, da vice-presidenta de Negócios de Varejo do Banco do Brasil, Carla Nesi, e dos VP’s da CAIXA, de Marcos Brasiliano, de Finanças e Controladoria, de Negócios de Varejo, Cristina Farah, da Rede de Varejo, Julio Volpp, de Tecnologia e Digital, Adriana Salgueiro e a Diretora da Estratégia da Rede de Varejo, Daniela Nascimento.
Rita Serrano defendeu que o protocolo pode representar a ampliação da rede de atendimento e do acesso aos serviços bancários. “A união entre as instituições abre um leque de oportunidades, aproveitando os serviços e a capilaridade dos bancos. Com isso vamos otimizar serviços, gerar economia e melhorar o atendimento".
No Brasil, distribuídas nos 5.568 municípios, existem 9.200 agências de bancos públicos federais e 13 mil lotéricas que poderão compartilhar serviços. O presidente do Banco da Amazônia, Luiz Claudio Moreira Lessa, defendeu que o compartilhamento de estrutura ocorra também nas redes complementares. “Os canais complementares melhoram nossa logística, principalmente lá na região amazônica”. Tarciana Medeiros, presidenta do BB, afirmou que um problema latente nos municípios é justamente a falta de redes de atendimento. ”Uma iniciativa para estudar como a gente compartilha melhor e se faz presente onde a população mais precisa é totalmente necessária” afirmou.
O protocolo deve buscar também a criação de soluções tecnológicas inovadoras, como melhorias nos sistemas de autenticações com biometria e logins compartilhados. O Secretário Executivo do Ministério da Fazenda, Dario Dorigan, entende que a facilitação da bancarização é desejo do Governo Federal. “O interesse do Governo é fazer com que o Brasil se desenvolva com mais justiça social e isso perpassa pela democratização do acesso a serviços bancários, acesso a crédito”.
A ampliação da sinergia entre os bancos públicos pode contribuir para o fortalecimento do mercado financeiro nacional além de fomentar o crescimento econômico. Há a expectativa de que o protocolo possa garantir a adoção de práticas conjuntas de sustentabilidade e responsabilidade social que permitirá que os bancos contribuam de forma mais significativa para o desenvolvimento sustentável e o bem-estar da população.
